1.     Antecedentes

    Em 1951, o decreto n°29.741 instituiu uma comissão a ser presidida pelo Ministério da Educação e Saúde, composta de representantes do próprio ministério, da Fundação Getúlio Vargas, do Banco do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da Confederação Nacional da Indústria, da Confederação Nacional do Comércio, dentre outros órgãos. A missão da Comissão era promover uma Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com o objetivo de "assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país". Em 1964, o decreto n° 53.932 eleva o status da CAPES de campanha para coordenação, mantida a sua subordinação ao Ministério da Educação e Cultura.

    Desde então o órgão passou por diversas alterações e ganhou força institucional, sendo responsável pela elaboração do Plano Nacional de Pós-Graduação Strictu Sensu (mestrado e doutorado) e pelo Programa de Acompanhamento e Avaliação da pós graduação [CAPES (2012)] .

    A partir da Lei n° 11.502/2007, a Capes ficou incumbida de subsidiar o Ministério da Educação na formulação de políticas e suporte, não só à pós graduação strictu sensu no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), mas também na formação de professores da educação básica. O suporte no âmbito da pós-graduação envolve a coordenação e avaliação de cursos desse nível, além do estímulo mediante bolsas de estudos, auxílios e a formação de recursos humanos qualificados. No âmbito da educação básica, a Capes tem como finalidade induzir e fomentar a formação inicial e continuada de profissionais de magistério, inclusive em regime de colaboração com os governos municipais e estaduais mediante convênios com instituições de ensino superior, públicas ou privadas.

2.    Sistema GEOCAPES

    A partir de 2004, as informações sobre os alunos de pós-graduação, os bolsistas atendidos e os dados relativos aos investimentos realizados nos estados da federação e suas instituições de ensino superior, passaram a ser tratadas de forma sistematizadas.

3.    Metodologia

4.    Obtenção e estruturação da base

    A obtenção dos indicadores GEOCAPES é bastante simples, e foi executada conforme ilustra a figura a seguir. O sistema já disponibiliza um botão para download de toda a série histórica do indicador selecionado, discriminado por programa de pós-graduação, área de conhecimento, área de avaliação, instituição de ensino e ente federado (estado ou município).

    Foram obtidos dados com referência municipal de quatro indicadores: Concessão de bolsas da pós-graduação da Capes no Brasil (armazenado no arquivo "Concessão de bolsas da pós.xlsx"), distribuição de discentes de pós-graduação no Brasil (arquivo "Distribuição de discentes da pós.xlsx"), distribuição de docentes ("Distribuição de docentes.xlsx") e distribuição de programas da pós-graduação no Brasil ("Distribuição de programas de pós"). Os respectivos arquivos foram convertidos para o formato .csv e, logo após, carregados no software R e consolidados na TAB_XXXX.

5.    Variáveis

6.     Referências

[1] IBGE (2015) - Metadados da base CAPES

[2] CAPES (2008): história e missão

[3] CAPES(2012): história e missão (apresentação)